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domingo, 21 de abril de 2024

Informações do Blog

Participantes:

- Al Bett

- Al Colares

- Al Pedro Santos

Al Prates

Referências bibliográficas:

-Google: Wikipédia, sites de engenharia e sites afins, como:

  https://www.todamateria.com.br/rochas-magmaticas/
  https://www.todamateria.com.br/camadas-da-terra/

-Referencias de outros blogs;

-Livro de Ciências - Teláris;

-Material passado em aula.

Criamos este blog como avaliação parcial pedida por nosso professor de ciências dr Pain

O que é Ciência?

                          O que é Ciência?


    Ciência é um sistema que adquire conhecimento baseado em um método, conhecido como método científico. É construída com atitudes racionais, visando à obtenção de conhecimento específico, com base na observação, na realização de métodos experimentais e no desenvolvimento de teorias e leis.



Método Científico

 O que é um método científico e quais são suas etapas?    


    O método científico funciona como um manual que guia a pesquisa científica. Ou seja, ele determina um conjunto de passos ou um caminho que deverão ser seguidos até que os objetivos da pesquisa sejam atingidos. 

    Essas etapas devem ser organizadas para que, sempre que necessário, o pesquisador consiga repetir o processo, passando pelas mesmas etapas e chegando a resultados esperados.
 

    Uma pesquisa sempre parte de uma pergunta. A partir desse momento, o pesquisador irá buscar soluções capazes de resolver essa dúvida. 

    Regra geral, a pesquisa segue certas etapas que caracterizam o método científico. Seriam elas: observação do método, formulação de hipóteses, realização do experimento e aceitação ou rejeição da hipótese formulada. 

Entenda a seguir cada uma dessas etapas:


Observação do método: com base na pergunta que se pretende responder, o pesquisador inicia a revisão bibliográfica já existente sobre o assunto;

Formulação de hipóteses: a partir do material obtido na revisão bibliográfica, o pesquisador começa a formular hipóteses que tentam explicar o objeto de estudo;

Realização do experimento: Nesta etapa o pesquisador irá verificar como o objeto se comporta em relação à hipótese formulada. 

Aceitação ou rejeição da hipótese formulada: aqui é o momento no qual a pesquisa científica chega ao seu resultado. 

A partir da adequação ou não do objeto às hipóteses formuladas (etapa de experimentação), é possível formular afirmações cientificamente comprovadas. 

    Ultrapassadas todas as etapas que envolvem o método científico, as afirmações estabelecidas no estudo são denominadas teorias. Caso os resultados sejam testados diversas vezes e a resposta se mantenha sempre a mesma, essas afirmações se transformam em leis.    



Movimentos da Terra

     Tipos de movimentos da Terra


    O planeta Terra realiza dois movimentos principais. Em um primeiro movimento, chamado de translação, ela traça uma órbita em torno do Sol. Realiza também um giro em seu próprio eixo, chamado de rotação.

    Cada volta ao redor do Sol representa um ano, enquanto cada giro em torno de seu próprio eixo define um dia.

O que é Translação?


    A translação é o movimento realizado pela Terra em torno do Sol. Isso ocorre pelo campo gravitacional gerado pela massa do Sol, fazendo com que a Terra fique presa a sua órbita.

    Deste modo, um giro completo da Terra em volta do Sol dura cerca de 365 dias, 5 horas e 47 minutos. O planeta se move no espaço a uma velocidade orbital média de 29,78 km/s.

    Como o ano civil é contado apenas em dias, a cada quatro anos realiza-se o ano bissexto para compensar as quase seis horas anuais que ficaram de fora. Nele, é acrescido mais um dia (29 de fevereiro) ao calendário.
Movimento da terra
    A Terra realiza uma rota elíptica ao redor do Sol.
    A Terra realiza uma trajetória muito semelhante a um círculo em torno do Sol, mas por não se tratar de um círculo perfeito, é chamada de trajetória elíptica.

O que é rotação?

     O eixo da Terra é uma linha imaginária que transpassa o planeta do polo norte ao sul. Esse eixo possui uma inclinação de cerca de 23,5 graus.
    A rotação é o movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo. Cada giro da Terra ao redor de si mesma dura 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos. Por isso, convencionou-se que o dia tem vinte e quatro horas.
   Planeta Terra
 O planeta Terra possui uma inclinação de 23,5º e realiza sua rotação no sentido anti-horário.

    Conforme a Terra realiza o movimento de rotação (sentido anti-horário), parte de sua superfície fica exposta ao Sol, sendo responsável pelo dia e noite.

A curvatura da terra

               A curvatura da Terra




O que é a curvatura da Terra?

    A curvatura da Terra é um conceito fundamental na área da engenharia e geodesia que descreve a forma curva do nosso planeta. Ela se refere à curvatura da superfície terrestre em relação a uma linha reta, como uma reta tangente a um ponto específico. 

    Essa curvatura é causada pela forma esférica da terra e tem implicações significativas em várias disciplinas, incluindo a construção de estradas, pontes, túneis e até mesmo na navegação marítima e aérea.

      Princípios

    A curvatura da terra é baseada em princípios matemáticos e físicos. A terra é amplamente considerada uma esfera, embora sua forma seja levemente achatada nos polos e alargada no equador.

    A curvatura é medida em relação a uma linha reta, conhecida como linha de visada, que é perpendicular À superfície terrestre em um determinado ponto. Quanto mais longa for a linha visada, maior será a curvatura observada.

Fatores históricos

    A compreensão da curvatura da terra remonta à antiguidade. os antigos gregos, como Erastóstenes, foram pioneiros na mediação da curvatura e no calculo do raio da terra. 

    Suas descobertas foram fundamentais para a compreensão da forma e tamanho do nosso planeta. Ao longo dos séculos, a curvatura da Terra tem sido estudada e refinada por cientistas e engenheiros, resultando em modelos mais preciosos e métodos avançados de mediação.

domingo, 14 de abril de 2024

O Corpo Humano

    O corpo humano é uma máquina perfeita e que funciona a partir da atuação conjunta de diversos sistemas. Assim como todos os seres vivos, com exceção dos vírus, os seres humanos possuem seu corpo formado por células, que formam tecidos, os quais formam órgãos, que, por sua vez, formam sistemas.

→ Níveis de organização do corpo humano

    Quando analisamos o corpo humano, verificamos que ele é formado por células, as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Células semelhantes, reunidas em grupos e que desempenham uma determinada função em comum formam os tecidos. As células musculares, por exemplo, formam o tecido muscular. No total, nosso corpo é formado por quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.


O corpo humano apresenta uma série de órgãos essenciais para o seu funcionamento adequado.
O corpo humano apresenta uma série de órgãos essenciais para o seu funcionamento adequado.

    Os órgãos são formados por tecidos diferentes, que trabalham de forma conjunta para realizar uma função específica. O coração, por exemplo, apresenta tecido epitelial e, principalmente, muscular do tipo cardíaco. Diferentes órgãos podem estar interligados para desempenhar uma função ainda maior, formando os sistemas. O coração, por exemplo, faz parte do sistema cardiovascular, o qual apresenta como componentes, além desse órgão, os vasos sanguíneos.

→ Principais órgãos do corpo humano

    Sabemos que, para que haja o funcionamento adequado do organismo, todos os nossos órgãos devem funcionar de maneira adequada. Sendo assim, todos os órgãos possuem importância, mas alguns apresentam função vital.

    Veja alguns dos principais órgãos do corpo humano:

  • Pele: é o maior órgão do corpo humano e recobre toda a superfície corpórea. Protege o organismo, por exemplo, contra desidratação e agentes patogênicos. Além disso, está diretamente relacionada com a termorregulação e proteção contra raios ultravioleta.

Os pulmões são uma porção do sistema respiratório e são formados por milhares de alvéolos.
Os pulmões são uma porção do sistema respiratório e são formados por milhares de alvéolos.

  • Pulmões: são dois órgãos esponjosos e formados por vários alvéolos pulmonares. Os alvéolos são espécies de pequenos sacos que estão na ponta dos bronquíolos e neles ocorrem as trocas gasosas. Desse modo, podemos concluir que os pulmões estão relacionados com a obtenção de oxigênio pelo organismo e liberação de gás carbônico.

  • Pâncreas: esse órgão produz o suco pancreático e garante a produção de dois hormônios (insulina e glucagon). Tanto a insulina quanto o glucagon atuam garantindo a manutenção dos níveis adequados de glicose no organismo, entretanto, agem de maneira contrária. Enquanto a insulina reduz os níveis de glicose disponível no sangue, o glucagon garante o aumento desse nível.


Nos rins, ocorre a formação da urina.

  • Rim: é um órgão que apresenta o formato de feijão. Sua função é garantir que o sangue seja filtrado e a urina seja formada. Cada rim apresenta duas regiões bem marcantes, o córtex e a medula renal.

  • Estômago: é um órgão pertencente ao sistema digestório e onde são secretadas enzimas e também hormônios. Ele se destaca por ser uma porção dilatada do tubo digestório e apresenta como função principal a transformação do bolo alimentar em quimo pela ação do suco gástrico. A digestão química de proteínas inicia-se nesse órgão.
  • Intestino Delgado: é também um órgão do sistema digestório. Ele possui aproximadamente cinco metros de comprimento e é dividido em três porções: duodeno, jejuno e íleo. No intestino delgado, ocorrem as etapas finais de digestão dos alimentos e absorção de grande parte dos nutrientes.
  • Coração: é um órgão musculoso do sistema cardiovascular que apresenta como função o bombeamento do sangue pelos vasos sanguíneos. O coração humano apresenta quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos) e válvulas que impedem o refluxo do sangue dentro do coração. O coração é o órgão do sistema cardiovascular que garante o bombeamento do sangue para diversas partes do corpo.



O coração é o órgão do sistema cardiovascular que garante o bombeamento do sangue para diversas partes do corpo.

sábado, 13 de abril de 2024

Hidrosfera

Resumo sobre a Hidrosfera

    
    A hidrosfera é composta por toda a água presente no planeta Terra nos seus três estados físicos: sólido, líquido e gasoso.

   Formam a hidrosfera: geleiras, calotas polares, oceanos, mares, lagos, rios, aquíferos, umidade do ar.

     A hidrosfera representa 70% da superfície terrestre.

     O volume de água contido na hidrosfera é de 1.386.000.000 km³.

   A água está distribuída de forma desigual pelos reservatórios que formam a hidrosfera.

   A maior parte da água do planeta está armazenada nos mares e oceanos, que perfazem 97,5% do volume. Somente 2,5% corresponde a água doce.

    A hidrosfera é essencial para a existência e manutenção da vida no planeta Terra.

    A adoção de práticas sustentáveis é fundamental para a preservação da água, que, embora seja um recurso renovável, encontra-se distribuída de maneira desigual pelo planeta.

  O resfriamento da Terra, há bilhões de anos, e o processo de desgaseificação explicam o surgimento da hidrosfera.

O que é hidrosfera?


   A hidrosfera é uma das quatro camadas que constituem o planeta Terra, sendo composta por um recurso natural que é fundamental para o funcionamento dos ciclos biogeoquímicos e, por conseguinte, para a manutenção de todas as formas de vida no nosso planeta: a água, ou seja, é a camada de água do planeta. A palavra hidrosfera, de origem grega, significa “esfera de água”."


Características da Hidrosfera


   Como a hidrosfera é a camada de água do planeta, a água está presente na hidrosfera em todos os seus estados físicos:

    Sólido: representado pelas geleiras e outras superfícies de água congelada permanentemente, como as calotas polares.

    Líquido: representado pelas águas oceânicas, compreendendo os mares e oceanos, e pelas águas continentais de superfície e de subsuperfície, como rios, lagos, represas naturais, aquíferos, solos encharcados (como solos pantanosos).

    Gasoso: representado pela umidade do ar, que corresponde ao vapor d’água em suspensão na atmosfera.

    Como descrito, as águas da hidrosfera podem estar armazenadas tanto na superfície terrestre quanto em profundidade, nos reservatórios subterrâneos. As águas superficiais representam 70% de toda a superfície terrestre.

    O volume de águas contido na hidrosfera é fixo, ou seja, não sofreu e não sofre alterações por se movimentar em um sistema fechado. Esse volume corresponde a 1.386.000.000 km³ de água. A forma como a água se movimenta no nosso planeta, alterando apenas de estado físico, é por meio dos processos que formam o ciclo hidrológico.


Importância da Hidrosfera

    A hidrosfera é essencial para a existência e manutenção da vida no planeta Terra. Sem a água, as formas de vida complexas que observamos hoje não seriam viáveis, tampouco a espécie humana, cujo organismo não sobrevive a um período maior do que 72 horas sem a ingestão de água. A hidrosfera é responsável pelas dinâmicas que produzem os diferentes tipos de clima, o que a torna importante para a distribuição de umidade no planeta, além de realizar a sua regulação térmica.


Preservação da água


    A água é um recurso natural renovável, disponível infinitamente na natureza. Como vimos, porém, embora a quantidade de água no planeta não se altere, a sua distribuição por reservatórios não é homogênea, e a maior parte desse recurso ou não é própria para o consumo humano, por se tratar de água salgada marinha, ou se encontra solidificada nas geleiras.

    A distribuição de água potável pelo mundo também não acontece de forma igual, concentrando-se principalmente no continente americano (45%), seguido da Ásia (28%), Europa (15,5%) e África (9%).

    A escassez de água limpa e própria para o consumo no mundo é uma realidade em muitos países subdesenvolvidos e de clima árido e tem se tornado um problema crescente diante de questões como o desperdício, a poluição dos reservatórios naturais, as mudanças climáticas e o mau uso desse recurso.

    A falta de acesso a fontes de água potável é realidade em muitos países.

    Considerando isso, a preservação da água é uma realidade urgente. Preservar a água mediante a adoção de métodos sustentáveis de uso, além da efetivação de políticas de gestão e distribuição racional desse recurso, é medida urgente e indispensável para garantir a disponibilidade de água para aqueles privados desse recurso no presente, além de assegurar a sua existência para as gerações futuras.


sábado, 6 de abril de 2024

Camadas da Terra

                           Camadas da Terra


Quais as camadas da Terra?
A Terra é formada por três camadas.

Crosta terrestre: camada mais superficial, de estrutura relativamente fina e bastante rochosa.

Manto: localizada abaixo da crosta, apresenta propriedades sólidas.
o   Manto superior: composta por rochas quentes e maleáveis, além de magma.
o   Manto inferior: mais quente e formada por magma líquido.

Núcleo: camada mais interna e quente da Terra. Apresenta duas porções:
o   Núcleo externo: formado por níquel e ferro líquido.
o   Núcleo interno: também formado de níquel, mas com ferro sólido.



Crosta Terrestre

    A crosta terrestre é a parte mais externa da Terra, que envolve todo o planeta e onde vivemos. Essa camada é formada por rochas ricas em silício, magnésio e alumínio.

    Essa camada apresenta de 0 a 40 km de espessura, variando entre os continentes e os oceanos.

   A crosta é formada por grandes porções sólidas denominadas de placas tectônicas, que se movem lentamente sobre o manto terrestre.

    As rochas da litosfera são divididas em rochas magmáticas ou ígneas, formadas pelo magma que se solidifica; rochas sedimentares, formadas pelas erosões; e rochas metamórficas, que são formadas por rochas magmáticas e sedimentares transformadas.

    A região denominada de Descontinuidade de Mohorovicic, divide a crosta do manto terrestre.

Manto

    O manto é a camada mais extensa, localizada abaixo da crosta da Terra. Ela é formada por diferentes tipos de rochas, como silício e magnésio, que permanecem em estado líquido como consequência do calor emanado pelo núcleo.

    O manto é dividido em duas camadas: manto superior e manto inferior. O manto inferior permanece em elevadas temperaturas, atingindo até 2.000 º C. Ele pode chegar até 3 mil quilômetros de profundidade a partir da litosfera.

    A litosfera, formada pela crosta terrestre e manto superior, tem pelo menos 70 quilômetros de espessura logo abaixo os continentes e quase 10 quilômetros na parte abaixo dos oceânicos.

    Essa é a camada que sustenta as placas tectônicas e causam seu movimento, tendo como consequência a formação de montanhas, vulcões, terremotos e tsunamis.

    A Descontinuidade de Gutenberg divide a região do manto e do núcleo.

Núcleo

    O núcleo corresponde a quase um terço de toda a massa terrestre. É composto, principalmente, pelos metais ferro e níquel. Por isso, o núcleo também pode ser chamado de nife, devido a presença destes dois elementos químicos.

    Essa camada é dividida em núcleo interno e externo. A temperatura do núcleo externo apresenta entre 2.900 a 5.100 km, é mais fluido e suas temperaturas variam entre 3.000º C e 3.800º C. O núcleo interno possui de 5.100 a 6.370 km, sendo sólido.

    Somente em 2013, os cientistas conseguiram precisar a temperatura no núcleo da Terra, que pode chegar a 6.000 ºC, a mesma que o Sol.

    Segundo os cientistas, a temperatura do núcleo terrestre é tão alta que o ferro pode ser levado ao estado líquido. O material, contudo, volta para o estado sólido em decorrência da pressão, que o faz se agrupar novamente.


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Formação dos Fósseis

                                Fósseis



    Os Fósseis são vestígios de organismos (animais e vegetais) muito antigos que foram preservados com o passar dos anos por meio de processos naturais.

    São considerados fósseis os restos que apresentem mais de 11 mil anos. Ou seja, na época geológica do Holoceno da era Cenozoica que se iniciou após a última era glacial, cerca de 11,5 mil anos e que se estende até o presente.

Formação dos Fósseis


    Os fósseis podem ser ossos, conchas, dentes, pegadas e geralmente são encontrados nas pedras e rochas muito antigas.

    Existem fósseis que são conservados quase que inteiramente, por exemplo, os mamutes encontrados no gelo, ou os insetos em âmbar (resina vegetal).

   Note que as partes duras dos seres apresentam maior probabilidade de se fossilizar em relação as partes moles.

  A formação dos fósseis está intimamente relacionada com as condições climáticas do planeta e as características morfológicas dos seres envolvidos, que conservaram, de alguma maneira, os restos ou vestígios durante muitos anos.

   Para saber o período em que o fóssil esteve vivo no planeta Terra, os cientistas medem a quantidade de compostos químicos presentes, por exemplo, o carbono, chumbo e urânio.

  Esse método moderno de datação dos fósseis é denominado de "radioatividade" e determina quantos milhões ou bilhões de anos, o organismo esteve presente.

   Veja abaixo os principais processos de fossilização, os quais levaram à formação dos fósseis.

Processos de Fossilização

    A fossilização representa o processo de conservação dos fósseis, que podem ocorrer de diversas maneiras. Abaixo estão os principais processos de fossilização:

·   Marcas: impressões deixadas por atividades dos seres vivos, por exemplo, as pegadas.
·   Restos: incluem todos os tipos de vestígios rígidos, por exemplo, as conchas.
·   Moldes: fósseis moldados pela região em que ocorre o processo de fossilização, do qual permanecem as partes rígidas dos seres, por exemplo, os ossos.
·   Mineralização: ocorre por meio da transformação da matéria orgânica em minérios, por exemplo, a sílica.
·   Mumificação: também chamado de “conservação”, é processo em que permanecem as partes rígidas e moles dos seres, por exemplo aqueles que fossilizaram no gelo.


Tipos de Fósseis


De acordo com o estudo dos fósseis, há dois tipos:
·   Somatofóssil: são os fósseis de organismos do passado (restos somáticos), por exemplo, ossos, carapaças, folhas, troncos, dentre outros.
·   Icnofóssil: são fósseis que identificam a atividade animal, seja por meio de pegadas, rastros, túneis, excrementos, marcas de dentadas, dentre outros.


A Importância dos Fósseis


    É através dos estudos sobre os fósseis que podemos conhecer melhor a história do planeta em tempos remotos, identificada pelos vestígios que marcaram determinada época.

    Um exemplo notório é os fósseis encontrados dos dinossauros, visto que se não fossem estudados nunca saberíamos que esses répteis gigantescos viveram no planeta muito antes da raça humana habitá-lo.

    Outro exemplo são os fósseis de mamutes, que foram extintos há mais de 10 mil nos e ainda hoje são estudados por pesquisadores.

    Assim, os fósseis são as provas mais concretas da existência de vida no planeta, sendo uma importante ferramenta de estudos entre os biólogos, arqueólogos, paleontólogos e geólogos. Eles revelam as transformações que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta durante anos.

    Por esse e outros motivos, a conservação dos fósseis revela grande importância histórica para o estudo da evolução da vida.

    O trabalho de encontro dos fósseis é executado pelo paleontólogo, realizado por meio da escavação de um local e da coleta do material.

    Atualmente, é possível encontrar muitos fósseis em diversos museus de história natural espalhados pelo mundo.
 
 


O que são Minerais?

                           Os Minerais


     
    Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. 

    Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultados de meras diferenças estruturais na forma como seus átomos ou moléculas se arranjam, especialmente (como por exemplo: o grafite e o diamante).
    
    Até 8 de agosto de 2020 haviam 5617 minerais, sendo 208 produzidos por atividades humanas, sendo que 29 são minerais carboníferos.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Rochas Sedimentares

 

  As Rochas Sedimentares



 

    São rochas que se formam na superfície da crosta terrestre sob temperaturas e pressões relativamente baixas, pela desagregação de rochas pré-existentes seguida de transporte e de deposição dos detritos ou, menos comumente, por acumulação química. 
Conforme a natureza desse material podem ser detríticas ou não detríticas.
    Possuem porosidade e permeabilidade, uma marcante estratificação e baixa resistência mecânica. São muito difíceis de polir e podem conter fósseis. As camadas de rochas sedimentares podem totalizar vários quilômetros de espessura.

Tipos de Rochas Sedimentares

Segundo a origem do processo de formação das rochas sedimentares, elas são classificadas em:

·   Rochas Sedimentares Clásticas: oriundas do acúmulo de partículas de rochas já existentes. São exemplos o matacão, areia, silte e argila.

·   Rochas Sedimentares Químicas: oriundas de restos de minerais e de processos químicos. Temos como exemplos os evaporitos, estalagmites e estalactites.

·   Rochas Sedimentares Orgânicas: oriundas de restos de animais. Podemos citar de exemplos a turfa, o linhito e o antracito (tipos de carvão).


Exemplos de Rochas Sedimentares

Muitos tipos de rochas sedimentares são utilizados na construção civil, por exemplo:

·   Areia

·   Arenito

·   Argila

·   Sal-Gema

·   Calcário

·   Gesso

·   Carvão Mineral

Importância das Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares representam elementos importantes para pesquisas. São relevantes para os estudos sobre a variação ambiental ao longo do tempo, bem como dos aspectos geológicos que formam a estrutura terrestre.

Além disso, as rochas sedimentares apresentam grande importância econômica, uma vez que são utilizadas nas construções e como fontes de energia, por exemplo, o carvão mineral.

 

Rochas Metamórficas

    Rochas Metamórficas


     Rochas metamórficas são rochas que resultam da transformação da rocha original, o protólito. Este dá origem a uma rocha metamórfica depois de sofrer transformações químicas e físicas, devido ao fato de se submeter a temperaturas e pressões elevadas e à atuação de fluidos sofre erosão (metassomatose) em zonas profundas da crosta terrestre, sem que, contudo, cheguem a fundir (a não ser, talvez, parcialmente).

 O protólito tanto pode ser uma rocha sedimentar, como uma rocha ígnea ou mesmo outra rocha metamórfica. 

    Podem formar-se, simplesmente, por estarem sujeitas às altas temperaturas existentes muito abaixo da superfície terrestre e à pressão provocada pelo peso das camadas de rocha superiores (pressões litostáticas). Também podem ter origem em processos tectónicos como colisões continentais que provocam pressão horizontal, fricção e deformações. ou, ainda, formar-se graças ao chamado metamorfismo de contato, quando a rocha, sempre no estado sólido, é aquecida pela intrusão de rocha fundida (magma) proveniente do interior da Terra. 

    Alguns exemplos de rochas metamórficas são o gnaisse, a ardósia, o mármore, o xisto e o quartzito.



terça-feira, 26 de março de 2024

Rochas Magmáticas

                             

                            As Rochas Magmáticas




Rochas Ígneas

   Também chamadas de magmáticas, são rochas que se formaram pelo resfriamento e solidificação de um magma. Magma é o material em estado de fusão que existe abaixo da superfície terrestre e que pode extravasar através dos vulcões (passando então a se chamar lava). De sua composição vai depender a composição da rocha magmática a se formar.

    Se o magma resfria na superfície da Terra, após ser expelido por um vulcão, origina uma rocha ígnea vulcânica (também chamada de extrusiva). O exemplo mais comum é o basalto. Se o magma sobe através da crosta, mas resfria ainda dentro dela, em grandes profundidades, ele origina uma rocha ígnea plutônica (também chamada de intrusiva). O exemplo mais comum é o granito. Rochas que se formam no interior da crosta, mas a pouca profundidade, são chamadas de hipoabissais. Um exemplo é o diabásio.

Obsidiana

Obsidiana

O magma que extravasa na superfície, por entrar em contato com o ar e com o solo, resfria mais depressa que aquele que se solidifica no interior da crosta. Por isso, os minerais que formam as rochas vulcânicas aparecem em cristais numerosos, mas muito pequenos, pois não tiveram tempo de se desenvolver bem. Um basalto, por exemplo, é formado por piroxênio e plagioclásio, mas não se consegue distinguir esses minerais a olho nu, apenas ao microscópio. Essas rochas são classificadas como afaníticas.

Já o granito forma-se por um processo de resfriamento bem mais lento, dando tempo para que os cristais de quartzo e feldspato cresçam mais. Assim, podem-se ver nele grãos de cores diferentes, com alguns milímetros ou centímetros de diâmetro. Essas rochas são classificadas como faneríticas.

Se a lava resfria muito depressa, forma-se vidro vulcânico, e não um agregado de minerais (ou seja, não se formam cristais). A obsidiana, material usado como pedra preciosa, é um vidro vulcânico.

Como se Formam as Rochas Magmáticas?


    As rochas magmáticas são formadas pela solidificação do magma pastoso presente no interior do planeta Terra. Além de se solidificarem no interior do planeta, são também formadas na crosta terrestre.

    Assim, quando ocorrem as erupções vulcânicas, as lavas (magma derretido) são expelidas. Ao entrarem em contato com o ambiente, se resfriam e se solidificam, formando assim as rochas magmáticas.

Classificação

De acordo com a origem e o processo de formação das rochas magmáticas, elas são classificadas de duas maneiras:
·   Rochas Magmáticas Intrusivas: também chamadas de "rochas plutônicas ou abissais", esse tipo de rocha ígnea é formado no interior da crosta terrestre e seu processo de formação é mais lento. Possuem uma textura fanerítica na qual se notam os cristais de cada mineral que a compõe.
·   Rochas Magmáticas Extrusivas: também chamadas de "rochas vulcânicas ou efusivas", esse tipo de rocha ígnea é formado na crosta terrestre. Possuem uma textura vítrea, posto que o esfriamento do magma ocorre de maneira rápida. De tal modo, nesse tipo de rocha magmática, os minerais se fundem rapidamente, o que impossibilita visualizar cada cristal que a compõe.
Segundo a quantidade de silício (Si) presente na rocha magmática, elas são classificadas de três maneiras:
·   Rocha Magmática Ácida: concentração de silício superior a 65%
·   Rocha Magmática Básica: concentração de silício entre 52 a 65%
·   Rocha Magmática Neutra: concentração de silício entre 45 a 52%

Exemplos de Rochas Magmáticas

Por serem rochas de alta resistência, elas são utilizadas na pavimentação e em diversas construções.

Segue abaixo alguns exemplos de rochas magmáticas:
·   Granito
·   Diorito
·   Diabásio
·   Basalto
·   Obsidiana
·   Pedra-pomes



segunda-feira, 25 de março de 2024

Camadas do Solo

Quantas são as camadas do solo?


    A resposta para essa pergunta vai depender bastante do contexto e dos objetivos a que se quer chegar.
    Com um caráter mais didático para um primeiro contato com o assunto poderíamos listar as camadas do solo em três tipos de destaque (A, B e C).



Formação e composição do solo

    O solo é formado, primeiramente, pela desagregação da rocha-mãe. Isto é, as rochas que compõem a crosta terrestre quebram-se em partículas menores, chamadas sedimentos, através da ação das intempéries (sol, chuva, vento, etc.).

    Esses sedimentos interagem também com elementos orgânicos, relacionados com os seres vivos existentes no meio, como folhas, frutos e animais em decomposição.

    Através da interação entre os sedimentos e a matéria orgânica, os solos passam a adquirir camadas com cores, texturas, composições químicas e fertilidade diferentes, formando diferentes tipos de solo.

    É o acúmulo dessas diferentes camadas que, ao longo de milhares de anos, formam-se os solos.

Quais são as camadas do solo?

Para a representação dos horizontes principais se atribuí letras maiúsculas, as quais podendo ser: O, H, A, E, B, C, F e R.

Principais Horizontes:
  •     Horizonte O: trata se de uma camada superficial composta por material orgânico com leve decomposição com condições de boa drenagem.
  •    Horizonte H: é caraterizado por camada superficial ou não superficial de resíduo orgânico pouco decomposto, mas sob condições de má drenagem.
  •      Horizonte A: camada mineral, que pode ser superficial ou estar abaixo de um horizonte O ou H. Região de atividade biológica relativamente intensa. Apresenta a parte superior do horizonte, geralmente, mais escura. Assim como, tem interação direta com o horizonte B dada a transferência de partículas do solo.
  •     Horizonte E: Pode ocorre abaixo do horizonte A ou O. Apresenta coloração mais clara e textura mais arenosa do que o horizonte A.
  •    Horizonte B: camada de comum destaque de coloração, bem consistente e estruturada. Pode estar abaixo de um horizonte A ou E. É um horizonte importante para a diagnose e classificação do solo. Sendo uma camada que sofreu intensos processo de formação. Apresenta pouco ou nenhuma composição da rocha mãe.
  •     Horizonte C: corresponde a um horizonte que pode estar abaixo do horizonte B ou A. Essa camada vai apresentar uma composição química, física e mineralógica muito similar a rocha mãe. É um horizonte que foi pouco influenciado por processo pedogênicos, com pouca atividade de microrganismo sendo comumente chamado de saprófito.
  •     Horizonte F: é uma camada mineral rica em óxidos de ferro e alumínio e pobre em matéria orgânica. Ocorre abaixo de horizontes como A, E ou B. Característico também por sua forte cimentação.
  •    Horizonte R: Camada que corresponde ao substrato rochoso inalterado.



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